Minha primeira experiência com curso EAD não foi muito feliz. Iniciei um curso onde tinha tarefas para entregar semanalmente, não conseguia acompanhar, não era disciplinada e não gerenciava meu tempo. Os recursos que tinha em casa também deixava a desejar, a conexão era lenta, demorava para abrir a web aula, com o tempo fui ficando desmotivada. Também tinha receio de me expor no fórum. Tinha dificuldade em compartilhar detalhes sobre minha vida , meu trabalho. Pessoalmente sempre fui comunicativa, mas nunca gostei muito de falar no telefone, Orkut, facebook, MSN.
Lembro que na faculdade tinha uma disciplina que precisei fazer um e-mail, pois iríamos ter uma aula onde nos comunicaríamos através do MSN, pedi para minha irmã que na época era adolescente, fazer o e-mail.
Depois da atividade, nunca mais entrei no MSN. Mas os tempos mudam , e para crescer em um ambiente de constante transformação, é necessário mudança de cultura, foi preciso conscientizar que educação é para a vida toda e que temos que usar todos os recursos disponíveis para que a atualização seja constante.
A EAD – Educação a Distância se mostrou eficaz por oferecer flexibilidade, exigiu que eu me comprometesse com meu aprendizado. O desenvolvimento das TICs – Tecnologia da Informação e da Comunicação também contribuiu para que os cursos a distância ficassem mais atraentes para o aluno.O que me motivou a me matricular em uma Pós a distância.
A primeira disciplina foi criar um blog. A principio parecia uma tarefa árdua. Com pesquisa na internet, pude verificar que criar o blog não é o mais difícil, e sim fazer sua manutenção, comentar e contribuir com o aprendizado conectivista, ser capaz de aplicar o conhecimento quando necessário.
Concordo com o tema Educação não é Fast-food, não é mesmo. Penso que cada aluno precisa verificar qual método de ensino melhor se adapta, é um mito achar que a EAD serve para todo mundo. Também cabe ao MEC realizar a fiscalização tanto nos cursos presenciais quanto nos cursos de EAD a fim de verificar a qualidade do ensino.
Quanto à qualidade dos cursos EAD, assim como temos cursos presenciais de má qualidade também há má qualidade nos cursos à distância, não devemos generalizar, mas sim ficarmos atentos e trabalhar para que a educação seja prioridade no país. Não adianta investir em educação de nível superior se não houver investimos em educação básica.