segunda-feira, 29 de agosto de 2011

ENSINO A DISTÂNCIA: APRENDIZAGEM AO SEU ALCANCE


Minha primeira experiência com curso EAD não foi muito feliz. Iniciei um curso onde tinha tarefas para entregar semanalmente, não conseguia acompanhar, não era disciplinada e não gerenciava meu tempo. Os recursos que tinha em casa também deixava a desejar, a conexão era lenta, demorava para abrir a web aula, com o tempo fui ficando desmotivada. Também tinha receio de me expor no fórum. Tinha dificuldade em compartilhar detalhes sobre minha vida , meu trabalho.  Pessoalmente sempre fui comunicativa, mas nunca gostei muito de falar no telefone, Orkut, facebook, MSN.
Lembro que na faculdade tinha uma disciplina que precisei fazer um e-mail, pois iríamos ter uma aula onde nos comunicaríamos através do MSN, pedi para minha irmã que na época era adolescente, fazer o e-mail.
Depois da atividade, nunca mais entrei no MSN. Mas os tempos mudam , e para crescer em um ambiente de constante transformação, é necessário mudança de cultura, foi preciso conscientizar que educação é para a vida toda e que temos que usar todos os recursos disponíveis para que a atualização seja constante.
A EAD – Educação a Distância se mostrou eficaz por oferecer flexibilidade, exigiu que eu me comprometesse com meu aprendizado. O desenvolvimento das TICs – Tecnologia da Informação e da Comunicação também contribuiu para que os cursos a distância ficassem mais atraentes para o aluno.O que me motivou a me matricular em uma Pós a distância.
A primeira disciplina foi criar um blog. A principio parecia uma tarefa árdua. Com pesquisa na internet, pude verificar que criar o blog não é o mais difícil, e sim fazer sua manutenção, comentar e contribuir com o aprendizado conectivista, ser capaz de aplicar o conhecimento quando necessário.
Concordo com o tema Educação não é Fast-food, não é mesmo. Penso que cada aluno precisa verificar qual método de ensino  melhor se adapta, é um mito achar que a EAD serve para todo mundo. Também cabe ao MEC realizar a fiscalização tanto nos cursos presenciais quanto nos cursos de EAD a fim de verificar a qualidade do ensino.
Quanto à qualidade dos cursos EAD, assim como temos cursos presenciais  de má qualidade também há má qualidade nos cursos à distância, não devemos generalizar, mas sim ficarmos atentos e trabalhar para que a educação seja prioridade no país. Não adianta investir em educação de  nível superior se não houver investimos em educação básica.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Educação a distância não é "fast-food"


Carolina Stanisci - Estadão.edu
Uma liminar da Justiça Federal proibiu a veiculação da campanha do Conselho Federal do Serviço Social (CFESS) que compara o ensino a distância de Serviço Social à alimentação fast food. A liminar foi concedida pelo juiz federal Haroldo Nader, da 8ª Vara da subseção judiciária de Campinas, em uma ação cautelar movida pela Associação Nacional dos Tutores de Ensino a Distância (Anated).
Intitulada "Educação não é fast food - diga não à graduação à distância em Serviço Social", a campanha começou a ser veiculada em maio. Além de um hotsite, com 13 filmes publicados no Youtube, foram divulgados spots em rádios comunitárias, além de material gráfico, como adesivos e cartazes associando o ensino a distância à alimentação fast food.
Num filme, um atendente recebe uma moça em uma lanchonete para oferecer um "combo" educacional.
Para o magistrado, o modo como estudantes e professores - tutores, no caso - são tratados no material publicitário é "pejorativo". O descumprimento pode levar a uma multa diária de R$ 1 mil.
De acordo com o presidente da Anated, Luis Gomes, alunos e tutores de educação à distância em Serviço Social começaram fazer muitas queixas do material, nos últimos meses. "Eles se sentiram discriminados", diz Gomes.
No site do CFESS estão descritas as motivações da campanha, como na pergunta: "Já imaginou trocar suas refeições por um lanche rápido durante quatro anos? É exatamente isso que ocorre com quem escolhe o ensino de graduação à distância em Serviço Social".
O conselho não quis se manifestar até ser notificado da liminar. Em uma nota no site, eles reafirmam que vão "prosseguir com a divulgação de seu posicionamento político em defesa da educação pública, laica, presencial e de qualidade".
CONTRADIÇÃO
Apesar da campanha contra o ensino a distância de Serviço Social, o CFESS continua cadastrando os estudantes formados nessa modalidade.
"É essa contradição que a gente não entende. Ainda mais no serviço social, que tenta diminuir a desigualdade social", afirma Gomes, da Anated.
Além do conselho, a Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social e a Executiva Nacional dos Estudantes de Serviço Social também participaram da realização da campanha.
 Fonte: www.estadao.com.br/noticias

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Educação a distância facilita acesso de adultos ao ensino


O número  de analfabetos com mais de 15 anos no Brasil passou de 16,63% para 7,3% da população brasileira. Porém, ainda que tenha havido redução, hoje há 13,9 milhões de brasileiros que não sabem ler e escrever, segundo dados do censo 2010 do IBGE. Uma maneira de facilitar a adesão ao ensino é apostar na Educação de Jovens e Adultos (EJA) a distância, que permite que os estudantes organizem os próprios horários.
Entre as instituições disponíveis em São Paulo, está o Centro de Ensino a Distância (Cead), que dá aulas online de ensino médio e de segundo ciclo do Ensino Fundamental (a partir da 5ª série). Com foco no EJA, a escola possibilita ao estudante fazer cada série em seis meses. “O aluno estuda de acordo com a documentação que tem. Se fez o primeiro ano, tem só os próximos dois para cursar”, afirma a coordenadora pedagógica do Cead, Virgínia Torres.
O estudante paga R$ 340 o semestre e cursa uma disciplina por vez. “O aluno administra a própria agenda, mas orientamos para que agrupem os conteúdos por áreas de conhecimento: exatas, humanas e línguas”, afirma Virgínia. A coordenadora conta que a maioria dos alunos chega até a escola para ter uma melhor qualificação dentro do mercado de trabalho.
A carioca Gabriela Moraes, 35 anos, está aproveitando os benefícios do ensino a distância desde março. Dois anos atrás, tentou estudar o Ensino Médio de maneira tradicional, mas teve seu esforço frustrado. Com uma grande carga horária do trabalho, confeccionando figurinos para escolas de samba e shows, foi reprovada por faltas. “Às vezes, saio do serviço às 17h, mas em outras preciso ficar até a meia-noite. Tenho que estar disponível, então deixei o estudo de lado”, diz.
Agora, estudando online, Gabriela consegue manter o ritmo. “Tenho acesso à internet em casa e no trabalho. Então posso tirar uma ou duas horas do meu dia para isso”, comemora. A estudante fez o ensino fundamental, mas teve de começar a trabalhar muito cedo para ajudar a família. “À distância eu vou conseguir. Mesmo que eu chegue de madrugada, é possível cumprir as tarefas”, afirma.
Assim como Gabriela, outras 99 pessoas cursam o Ensino Médio a distância promovido pela parceria entre a Fundação Trompowsky, o Centro de Estudos de Educação a Distância (Cenad) do Colégio Realengo, no Rio de Janeiro, e a editora Maximus. Pessoas com, no mínimo, 18 anos, que tenham o Ensino Fundamental completo e que vivam no estado fluminense podem se inscrever durante todo o ano. O curso, que compila os três anos em apenas um, é organizado com uma disciplina por vez. Assim, a oferta de vagas é constante e, independentemente de quando inicia, o aluno se forma em 12 meses.
Anália Mol, coordenadora-geral do curso pela Fundação Trompowsky, explica que o caso de Gabriela não é isolado. A maioria dos estudantes que buscou as aulas está há muito tempo sem estudar e busca módulos de educação a distância devido à praticidade e à flexibilidade para estudar. “Aqui, a sua sala de aula está aberta 24 horas por dia. O aluno faz o horário dele”, conta. A mensalidade é de R$ 95,00.
Os únicos dias presenciais são as datas das provas, ao final de cada disciplina, sempre aos sábados, no Polo de Apoio Presencial escolhido pelo aluno no momento da inscrição. Ao todo, são 11 polos, distribuídos em diversos bairros do município do Rio de Janeiro e em outras cidades do Estado, como Itaguaí, Mesquita, Niterói, São Gonçalo e São João de Meriti.
Cada conselho ou secretaria de educação de cada Estado estipula como tratar a questão do ensino médio a distância, credenciando algumas instituições. Assim, apesar de a internet possibilitar que alunos estudem de qualquer lugar do País, o estudante deve buscar escolas locais